.GERALDO E DUDA
Minha Flor de Maracujá, as notícias são ótimas!
Depois de dias sem a nossa DUDA, finalmente recebemos um telefonema de uma família que a havia encontrado.
Saímos de casa correndo, felizes. Saber que nossa Duda estava viva, foi uma alegria imensa.
O local onde ela estava é bastante afastado daqui, mas Deus foi muito bom conosco pois uma família a viu assustada, e uma das crianças lembrou-se que haviam cartazes espalhados pela Cidade com a foto de uma cadela. Alguém foi até ao Centro de Conservatória, viu a foto no cartaz, o nome da cadela e nosso número de telefone.
A família contou que a chamavam, mas ela estava assustada. Não descia do barranco em que se encontrava. Assim que conseguiram saber o nome dela que colocamos junto à foto, a chamaram e prontamente ela desceu. Dna. Regina, uma senhora bastante simpática e sua família, prenderam DUDA e a alimentaram. Em seguida nos ligaram.
Na realidade Mimi, não sei quem estava mais feliz: se éramos nós ou se era nossa DUDA!
Quando chegamos ela estava muito agitada, nervosa, magra, cheia de carrapichos, e outros "matos" no corpo. A família de dona Regina é grande: muitas crianças e cada uma com um cachorrinho no colo. Todos muito bem arrumados e os cães "tinindo" de limpinhos.
Nossa DUDA, estava cheirando tão mal que você não tem idéia...
Ou tem?
Afinal nada aconteceu com ela de mais grave (acho que conseguiu se livrar de quem a roubou).
Claro que isto foi feito para nos dar um susto, para mostrar "poder", afinal DUDA é uma cadela de quase nove anos, mestiça e na realidade não é uma "simpatia de cadela". Sabemos o quanto é ciumenta e late muito!
Mas Mimi, o poder Divino é maior....
Bem, agradeci muito à Dona Regina, que nos disse que naquele local geralmente aparecem cães mortos, ou muito feridos. Ela havia tentado dias antes, salvar um cão que foi aparentemente queimado com água fervente. Infelizmente ele não resistiu. "Donde se conclui...".
Demonstrei minha gratidão à família que acolheu DUDA, simplesmente com palavras. Voltaria depois para agradecer, levar balas e chocolates às crianças!
Depois de dias sem a nossa DUDA, finalmente recebemos um telefonema de uma família que a havia encontrado.
Saímos de casa correndo, felizes. Saber que nossa Duda estava viva, foi uma alegria imensa.
O local onde ela estava é bastante afastado daqui, mas Deus foi muito bom conosco pois uma família a viu assustada, e uma das crianças lembrou-se que haviam cartazes espalhados pela Cidade com a foto de uma cadela. Alguém foi até ao Centro de Conservatória, viu a foto no cartaz, o nome da cadela e nosso número de telefone.
A família contou que a chamavam, mas ela estava assustada. Não descia do barranco em que se encontrava. Assim que conseguiram saber o nome dela que colocamos junto à foto, a chamaram e prontamente ela desceu. Dna. Regina, uma senhora bastante simpática e sua família, prenderam DUDA e a alimentaram. Em seguida nos ligaram.
Na realidade Mimi, não sei quem estava mais feliz: se éramos nós ou se era nossa DUDA!
Quando chegamos ela estava muito agitada, nervosa, magra, cheia de carrapichos, e outros "matos" no corpo. A família de dona Regina é grande: muitas crianças e cada uma com um cachorrinho no colo. Todos muito bem arrumados e os cães "tinindo" de limpinhos.
Nossa DUDA, estava cheirando tão mal que você não tem idéia...
Ou tem?
Afinal nada aconteceu com ela de mais grave (acho que conseguiu se livrar de quem a roubou).
Claro que isto foi feito para nos dar um susto, para mostrar "poder", afinal DUDA é uma cadela de quase nove anos, mestiça e na realidade não é uma "simpatia de cadela". Sabemos o quanto é ciumenta e late muito!
Mas Mimi, o poder Divino é maior....
Bem, agradeci muito à Dona Regina, que nos disse que naquele local geralmente aparecem cães mortos, ou muito feridos. Ela havia tentado dias antes, salvar um cão que foi aparentemente queimado com água fervente. Infelizmente ele não resistiu. "Donde se conclui...".
Demonstrei minha gratidão à família que acolheu DUDA, simplesmente com palavras. Voltaria depois para agradecer, levar balas e chocolates às crianças!
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Entramos no carro com nossa "MARIA EDUARDA-DUDA" completamente agitada, me lambendo muito (seu pai nem ligou). Eu fui segurando-a para levarmos direto à Médica Veterinária que é em outro Distrito.
Chegando lá, Dra. Fernanda ficou eufórica, pois DUDA está sempre na casa dela quando temos que viajar e não podemos levá-la.
Fernanda a examinou, deu um "super banho", viu alguns ferimentos: mas nada grave. O difícil foi tirar todo o carrapicho de seu corpo, e outras "coisinhas" à mais.
DUDA saiu de lá vermifugada, com remédio contra parasitas, de banho tomado, cheirosa e depois disso tudo: completamente lenta. Veio dormindo no carro.
Mimi, quando dei por mim, é que senti que quem estava precisando de "banho e tosa" urgente era eu: afinal levei-a no colo até à Veterinária!
Minha Flor de Maracujá: meu medo era encontrar alguém ... Meu odor estava insuportável: fora os carrapichos no cabelo!
Cheguei em casa, e enquanto Geraldo foi ver a ração e água de DUDA, fui tratar de me livrar daquele cheiro: um misto de curral, com chiqueiro, com "bichos da terra"... Aff!
Acredito que lavei a cabeça umas três vezes. Até na madrugada lavei o cabelo de novo!
Chegando lá, Dra. Fernanda ficou eufórica, pois DUDA está sempre na casa dela quando temos que viajar e não podemos levá-la.
Fernanda a examinou, deu um "super banho", viu alguns ferimentos: mas nada grave. O difícil foi tirar todo o carrapicho de seu corpo, e outras "coisinhas" à mais.
DUDA saiu de lá vermifugada, com remédio contra parasitas, de banho tomado, cheirosa e depois disso tudo: completamente lenta. Veio dormindo no carro.
Mimi, quando dei por mim, é que senti que quem estava precisando de "banho e tosa" urgente era eu: afinal levei-a no colo até à Veterinária!
Minha Flor de Maracujá: meu medo era encontrar alguém ... Meu odor estava insuportável: fora os carrapichos no cabelo!
Cheguei em casa, e enquanto Geraldo foi ver a ração e água de DUDA, fui tratar de me livrar daquele cheiro: um misto de curral, com chiqueiro, com "bichos da terra"... Aff!
Acredito que lavei a cabeça umas três vezes. Até na madrugada lavei o cabelo de novo!
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DUDA, depois de comer, entregou-se ao sono dos justos. Dormiu sem se mexer até tarde.
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Imagine: estava frio e enrolei-a em um cobertor. Ela assim ficou em sua cama até pela manhã.
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Sabe Mimi, eu estava com vontade de ir embora daqui. Já havia comentado com seu pai: não consigo conviver com pessoas que não tem um pingo de solidariedade.
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Como poderia os cães de PRETINHA, estarem enfeiando o que eles chamam de Condomínio?
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É só dar uma olhada na foto abaixo que fiz esta semana, com nosso carro parado sem poder passar. As vacas simplesmente estavam passeando por aqui, como fazem diariamente!
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Nada contra as vacas. Mas achar que isto aqui é um lugar que filhotes de cães, com um mês de vida podem enfeiar a paisagem, é muito!
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NOSSO CONDOMÍNIO
AQUI FILHOTES DE CÃES ENFEIAM O LOCAL,
PORÉM BOIADA PASSANDO À VONTADE
É PERMITIDO
Sabe meu amor, sei que você ajudou de alguma forma a nossa DUDA a se proteger. Quando pergunto à ela: - Cadê Mimi? Cadê Camila? - ela pula e fica muito agitada!
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Hoje estou escrevendo rápido, pois a conexão com a net está caindo toda hora.
Sonhei com você esta noite. Você e seu vestido de Baile: rosa!
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Volto para escrever sobre o sonho, sobre as nossas realidades e naturalmente sobre a minha saudade!
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Ah! Eu que achei que teria toda a liberdade do mundo neste Distrito acanhado, acabei de colocar um portão lateral com um metro e oitenta de altura. A neurose da Cidade Grande acaba de chegar por aqui.
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Não ria não! Mas seu pai precisou ir ao Rio e eu tive que ficar por compromissos assumidos.
Sabe como dormi? Casa toda trancada, DUDA aqui dentro e uma faca de cortar Sushi ao lado...
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CREIO EM DEUS PAI!!!!!
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Até um mês atrás dormia às cinco da manhã (escrevendo e vendo fotos nossas no computador), com as portas abertas. Por vezes, na madrugada, descia a escada e levava leite com ração para os filhotes....
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Minha Flor de Maracujá: te amo muito!
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O sumiço de DUDA foi muito dolorido: ela era sua...
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Continua sendo. Então... Sempre olhando por ela!
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Muitos beijos... Nesse instante penso que estou passando a mão em seus cabelos, em seu rosto... Sinto sua pele macia e o frescor de seu hálito.
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Jamais te esquecerei minha filha!
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Beijos e saudades!
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CHRISTINA ANTUNES FREITAS
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