quinta-feira, 29 de novembro de 2007

"AQUI NÓS TODOS APRENDEMOS A VIVER DEMONSTRANDO VALOR..."




" PMERJ - EM DEFESA DO CIDADÃO FLUMINENSE "!!!


Esperimento hoje, uma mistura de sentimentos...Tristeza e orgulho.


TRISTEZA..
" Em cada Soldado tombado mais um Sol que nasce no céu do Brasil”

Ontem o cabo da PMERJ Hélio Bezerra de Lima, lotado no 16º BPM morreu em confronto com os marginais. OPS, em confronto com “meninos que foram exclusos da sociedade que tanto os maltrata” (discurso constante de ONG’s, Direitos Humanos, Deputados e bondosas senhoras da alta sociedade que andam em carros blindados).
Durante intenso tiroteio na Vila Cruzeiro, o Cabo Hélio foi alvejado com um tiro na cabeça... Ah...Mas como diz essa turma que nominei acima: “Quando entram para Polícia sabem que podem morrer...”
Alguém precisa avisar a este pessoal que nenhum homem ou mulher entra para qualquer das Polícias com o intuito de morrer. Eles quando ingressam na PMERJ, sabem sim, que vão estar promovendo a Segurança Pública: agindo pontualmente em conflitos de toda ordem. Em distúrbios que essa mesma sociedade cria.
Ninguém fez concurso para a PMERJ no intuito de ser um “Homem Bomba do Hamas” ou “Homem Bomba da Al-Qaeda”...
Posso parecer grotesca quando descrevo suicidas do Hamas ou Al-Qaeda, mas com pesar, acredito que chegamos a um ponto que temos que lançar mão de “demonstrativos” um tanto chocantes, pois poucos deste Estado do Rio de Janeiro, tratam os Policiais Militares com boas maneiras (pelo menos uma grande parte da população).
Imaginem o que aconteceria se um dos marginais fosse baleado, e casualmente estivesse vestido com uma camisa do Grupo Afro-Regaee! Nossa!!!!! O mundo viria abaixo!
Entendam: não estou falando de um componente do Afro-Regaee, e sim de alguém com a camisa do grupo... Podem estar certos, os Comandos da PMERJ sofreriam, haveria uma grande passeata (todos de branco, e ao final encontraríamos alguns fumando um baseado na Pedra do Arpoador, só pra relaxar).
Porém, quem morreu assassinado, no exercício de sua profissão foi o CABO HÉLIO. Amanhã um Soldado, Sargento, depois um Tenente, Capitão...E por aí à fora!

ONDE SERÁ A PASSEATA??????

À família do Cabo Hélio Bezerra de Lima, aos amigos e Policiais do 16º BPM, que diretamente foram atingidos por esta perda, meu fraterno abraço. Conheço essa dor!

ORGULHO
“Aqui nós todos aprendemos a viver demonstrando valor, pois o nosso ideal é algo que nem todos podem entender, na luta contra o mal!”

Durante o dia, os noticiários deram conta da Operação Propina S/A., deflagrada por 360 policiais militares, integrantes do Ministério Público Estadual e da Secretaria Estadual de Fazenda e Receita para combater a sonegação fiscal no Rio de Janeiro.
Caramba!!! Muito bom! Bonito demais! Bolão na rede! (Aff, sai de mim futebol!)

Fiquei tão orgulhosa... Não que essa operação seja algo mais importante do que o combate diário de outros Policiais, nas ruas do Rio de Janeiro. De forma alguma...Fiquei feliz pelo reconhecimento, pela visibilidade, pela competência desses homens que trabalham na Corregedoria Interna, na PM 2, na Inteligência da PMERJ.
Por conta do trabalho dos mesmos ser de cunho discreto, difícil haver reconhecimento público à esses homens... Portanto: PARABÉNS!!!!!!
Vamos desconstruir essa imagem sórdida, que a Sociedade e os meios de comunicação acabam fazendo da PMERJ e seus homens.

GOVERNADOOOOOOOORRRRRRRR !!!!!!!! ACOOOOOOORRRDA !!!!!

HINO DO POLICIAL MILITAR
Letra: Cel.PM Jorge Ismael Ferreira Horsae
Arranjo: SubTen PM Músico Mário José da Silva

Em cada momento vivido
uma verdade vamos encontrar.
Em cada fato esquecido
uma certeza nos fará lembrar.
Em cada minuto passado
mais um caminho que se descobriu.
Em cada Soldado tombado
Mais um Sol que nasce no céu do Brasil!
Aqui nós todos aprendemos a viver
demonstrando valor, pois o nosso ideal
é algo que nem todos podem entender,
na luta contra o mal!
Ser Policial
é sobretudo, uma razão de ser.
É enfrentar a morte,mostrar-se um forte
no que acontecer.
Em cada pessoa encontrada
mais um amigo para defender.
Em cada ação realizada
um coração pronto a agradecer.
Em cada ideal alcançado
uma esperança para outras missões.
Em cada exemplo deixado
mais um gesto inscrito em nossas tradições.
Em cada instante da vida
nossa Polícia Militar
será sempre enaltecida
em sua glória secular!
Em cada recanto do Estado
Deste amado Rio de Janeiro
faremos ouvir nosso brado,
o grito eterno de um bravo guerreiro!
Ser Policial
é, sobretudo, uma razão de ser...
É, enfrentar a morte,
mostrar-se um forte
no que acontecer.
HURRA!!!!

Um abraço e, FORÇA, CORAGEM E HONRA!!!!!

CHRISTINA ANTUNES FREITAS

domingo, 25 de novembro de 2007

PROCUREI VOCÊ ENTRE AS MOÇAS QUE DANÇAVAM!!!


Oi, minha Flor de Maracujá! Hoje, estou absolutamente fragilizada de saudades.
Na realidade Mimi, a minha reação à sua partida, não está transcorrendo como talvez aconteça na grande maioria dos casos de pessoas que perdem seus filhos...
Normalmente existe o luto, a tristeza, mas aos poucos as coisas vão voltando ao lugar. É o que consigo observar em algumas amigas nossas, que tem a força necessária para ultrapassar esse momento, muito maior do que a minha. Hoje pude ver que sou frágil...
Como de certa forma eu e seu pai nos isolamos no interior, e lá temos bastante contato com as pessoas apenas nos finais de semana em meio a músicas, não há estranhamento algum se por acaso chorarmos. Conservatória é um lugar envolvente, que tem uma característica, além da música, bem peculiar: ninguém tolhe nossa emoção. Ela pode fluir da maneira que for, que o máximo que acontece, é quem está perto acabar envolvido pela atmosfera e se emocionar também...
Hoje foi um dia bonito com o de aniversário de Carolina, mas você sabe Mimi que eu tenho um limite, e não devo ultrapassá-lo. Ficamos muito tempo na festa que estava linda e cheia de amigos que foram bastante simpáticos. Mas com o passar das horas, eu já me encontrava completamente frágil....
Minha Flor: ver as moças dançando alegremente, deu-me uma saudade enorme...Posso dizer que “desespero” foi o que senti: era como eu quisesse te ver entrando pela porta, mesmo sabendo que não aconteceria. Então, nesse momento fiquei muito angustiada, e é incontrolável: comecei a chorar...
Foram idas e vindas intermináveis ao toilette, para poder dar vazão ao choro escondido. Ao final, todos tentavam inutilmente colocar-me à vontade, sendo que o constrangimento misturado com a imensa saudade deixou-me nocauteada.
É o meu limite, e poucos compreendem. Quando falo: -“vamos embora”, é porque sei que não tenho mais condições de ficar. Acredito que é muito pessoal: talvez até íntimo demais, para que os amigos que nos cercam possam estabelecer que aquele momento é meu, e que tenho que ir... Difícil e embaraçoso!
Mimi, as moças dançaram com a alegria que você tem ao dançar... Estavam lindas, arrumadas, e foi uma luta tentar a sobriedade...Sobriedade de quem não bebe!
Fico pensando que a idéia que passo aos outros, é exatamente de quem está querendo se vitimizar: havia lá outras mães órfãs de seus filhos, e estavam todas participando do momento alegre de uma festa em família. Mas, vitimizar: porquê? Não quero isso...
O choro é de difícil controle. Por mais que eu fale para mim:-“Calma Christina. Olhe o mico!”. Não tenho uma “torneira de choro” que pode ser fechada manualmente ou por comando...Não consigo, não sou competente para administrar minha emoção. Na realidade sou um desastre!
Então vou seguindo sendo “enfadonha”, pois sei que minha dor é pessoal, instransferível e incomoda à muitos!
Mimi, estou um trapo... Lembra quando você saía com seus irmãos, colegas ou namorados, e eu falava na brincadeira, mas em tom ameaçador: -“Prestem atenção: vocês estão levando uma “toalha felpuda”. Não tragam de volta um “paninho de chão”, que acabo com todos!!!”
Mimi, meu amor: entrei na festa “toalha felpuda” e saí “paninho de chão”... Mas vou restabelecer meu equilíbrio e amanhã estarei melhor. Tenho que viver como se estivesse no AA, vencer cada dia...
Acho que o ser humano vence suas adversidades de maneira muito individual: cada um tem seu tempo. O fato de estar da maneira que estou, nada tem haver com o gostar mais ou menos. Acredito que é uma questão de atitude diante da perda: está ligado à aceitação...
E veja Mimi, horas e mais horas de Evangelização, de estudo do Evangelho, do Livro dos Espíritos: e vejo que “apreendi” pouco para uso próprio...
Estou com saudades meu amor. Estou tão pequena, tão no chão (hoje a impressão que tenho é que diminuí de tamanho), que agradeço a Deus por não ser um inseto: senão já havia sido pisada ao meio do dia!
Hoje rendo-me ao Lexotan, ao colírio pois senão ao acordar não abro os olhos, e ao cansaço.
Rendo-me à Deus Pai, rogando à ele forças para poder continuar, minha Mimi. Quero te encontrar e preciso de coragem, determinação, garra...Isso não anda à venda: somente Deus para me ajudar!
Olhe Mimi, te vi de vestido florido, dançando forró e rodando a saia... A reconheci no sorriso das meninas. Na maneira delas jogarem o cabelo: o eterno código de quem quer ser paquerada! Te procurei no aroma de juventude que todas elas exalavam!
Te amo demais minha filha...Amanhã estarei inteira de novo!
Vou dormir com um pouco de seu perfume e sonhar com sua sonora gargalhada!!!!
Amanhã, venço mais um dia!

CHRISTINA ANTUNES FREITAS

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

ATÉ QUANDO????

Até quando iremos perder nossos filhos, sobrinhos ou amigos, assassinados de maneira covarde, simplesmente por serem Militares?
Até quando veremos este quadro de desordem que reina em nosso Estado do Rio de Janeiro, em que marginais são os "senhores" do lugar?
Aqui, onde os Direitos Humanos só existem para os que traficam, assaltam e matam (ou jovens que não tiveram oportunidades, como dizem as ONG's). Onde nós, pobre Sociedade Fluminense temos tolhido o nosso direito de ir e vir por facções, ou simplesmente por vagabundos cheios de "pó" nas narinas? Até quando?
Tudo isso, complementado por um Governador que ao ser abordado hoje em entrevista sobre a morte de Policiais Militares, diz que não pode falar nada sobre o assunto, pois o "caso está sendo investigado". Pasmem!!!!
Quer dizer que uma palavra de pesar à família dos Policiais assassinados e à sua Instituição Militar necessita de investigação à ser concluída?

Será que quando esses homens entraram para a Polícia Militar, trabalhando no enfrentamento direto ou em funções burocráticas, nada deram ou acrescentaram à Segurança Pública? Será que o pesar pela vida deles, somente se dará depois de investigações??? Porquê?

Interessante o nosso Governador: tão desprovido de preconceitos quando é a favor do ABORTO, da LIBERALIZAÇÃO DAS DROGAS...Quando com bastante alegria desfilou na PARADA GAY, mostrando à todos ser uma pessoa liberta de sentimentos mesquinhos... Somente insiste em uma postura constantemente discriminatória, com os setores da SEGURANÇA PÚBLICA e seus homens... Interessante e estranho esse nosso Governador.
Quando qualquer membro de uma Comunidade é morto, sendo trabalhador ou não, ele sente muito... Coloca todos num mesmo patamar: morou em Comunidade pobre, para ele são todos iguais. Nosso Governador não distingue família de trabalhadores e família ligada ao tráfico... De qualquer maneira, ele sempre sente muito!
Parece o "SAMBA DO CRIOULO DOIDO"... Ihhh! Falei em Crioulo: corro o risco de ser processada... Porém este samba é antigo e o autor já é falecido...Ah! Vou mudar: "SAMBA DO BRANCO DOIDO". Aff!
Agora: quando um ou vários Militares são assassinados, nosso dileto Governador tem que esperar investigações...

"QUEM FOI QUE DESCOBRIU O BRASIL?
FOI SEU CABRAL! FOI SEU CABRAL!
NO DIA 21 DE ABRIL!
DOIS MESES DEPOIS DO CARNAVAL!!!", já falava a marchinha Carnavalesca!

Não precisa não, Governador... Deixe para lá, pois acredito que alguma palavra sua depois das investigações, não será NADA... Como NADA, também foi a sua atenção com a Família Militar Estadual, ao oferecer o que o Sr. denomina como "aumento" de salário aos Policiais e Bombeiros. O Sr. já disse para o que veio!
A Autoridade máxima do Estado do Rio de Janeiro, que adorava abraçar idosos: já deixou estes de lado. Agora está juntinho com aqueles que ele acredita serem populações exclusas da Sociedade. Claro que já vislumbrando os votos perdidos da Terceira Idade, que foi enganada durante muito tempo por abraços eleitoreiros.
Ihhhh! Polícia não dá voto!!!!!
Não dá voto não Governador! Porém a Polícia mal tratada, mal paga e trabalhando no seu limite, mas cedo ou mais tarde o fará perder possíveis eleitores! A Polícia que o Sr. quer impor e destratar, não multiplica votos, mas daqui um tempinho o sinal de SUBTRAÇÃO pesará bastante em suas "aspirações políticas", pois a Sociedade não aguenta mais. E a Sociedade somos todos nós!
O Sr. já pensou em ficar sem o seu aparato Policial (seja de que Instituição for) por uma semana? Ah...Em Paris! Washington!
Não? Na Bolívia não? Pertinho do Brasil, não é????
Se o Governo do Estado pagar as famílias enlutadas o que elas tem direito à receber, já está de bom tamanho: não precisa o representante máximo do Estado falar nada... Já está completamente dispensado!
Que os quatro Policiais Militares covardemente mortos ontem e hoje, e o Oficial do Exército cruelmente assassinado, estejam sendo amparados por Falanges de Guardiões Espirituais, e que possam descansar nos braços de Nosso Senhor Jesus Cristo!

Oração do Pai Nosso

Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o vosso nome. Venha a nós o vosso Reino. Seja feita a vossa vontade, assim na Terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos daí hoje. Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
Jesus Cristo, Mateus, 6:9-13


Um abraço às famílias, aos amigos e às Instituições enlutadas!

CHRISTINA ANTUNES FREITAS

terça-feira, 13 de novembro de 2007

ANDO MUITO ANGUSTIADA!

Ando bastante angustiada e não sei nem dizer por quê...
Fico com a impressão que alguma coisa está ocorrendo e que na realidade não estou percebendo: meu radar anda enlouquecido! É como se houvesse uma parede de vidro, mas a mesma é de cor escura, portanto: observo que existem movimentações, mas não consigo distingui-las!
Alguns hão de falar: isso é “Distúrbio Neuro-Vegetativo” (odiava quando sentia-me mal, e o médico sempre dizia isso, receitando um calmante). Também existem os que vão dizer: “Ela não consegue tirar Camila de sua cabeça”, o que é uma verdade, mas não é sobre isso minha angústia...
Talvez seja o cansaço de ver que lutas que de certa forma entramos com a certeza de que os objetivos seriam alcançados, andando a passos lentos. Pode ser a falta de um objetivo maior na vida, pois apesar de achar lindo observar os pássaros, passar o final de semana na cantoria, viver uma existência pacata: não produzo... Não contribuo em nada na formação de uma pessoa.
Temos vontade de adotar uma criança, porém a cada verbalização dessa vontade, mil vozes nos dão os mais variados motivos para não fazê-lo...
É lógico que sabemos que pela nossa idade, seríamos sempre os últimos da fila de adoção. Também existem algumas dúvidas: teríamos nós daqui a 15 anos, pique para acompanhar um adolescente? Sei lá...Tantos avós criam seus netos!
Algum tempo atrás, uma pessoa perguntou-me se eu gostaria de entrar no “Programa de Mãe Acolhedora” que consiste em ficar com uma criança durante três ou quatro meses, enquanto a Justiça não determina onde esta criança deva ficar. Acredito (não tenho certeza), que são filhos de pais que perderam a guarda da criança, filhos de presidiários sem família, etc.
Pelo meu perfil, observei que não seria o tipo ideal para este Programa. Em conversa um dia, comentei com o meu filho, que espantadíssimo falou:


- "Mãe, presta atenção!!!! Não se mete a fazer isso, pois já vejo até o que vai acontecer: de Mãe Acolhedora você vai passar a ser Mãe Sequestradora!!!!! Quando o Juiz determinar que você tem que entregar a criança, você vai fugir com ela! Caramba mãe, nem pensar! "

Claro que Gustavo está coberto de razão: não sou uma pessoa com o desprendimento necessário para isso. Ia ficar enlouquecida, e enlouqueceria todos à minha volta. Fecha o pano!!!!
Mas será que minha angústia é fruto somente da minha vontade de maternar? Será que não é a observação que anos passaram e a vida e seus problemas praticamente não mudaram? Ah... Só pioram!
Quando penso que há décadas atrás, brigava por Política... Tinha certezas absolutas sobre ideais, sobre lutas por um Brasil mais digno.
Caso acreditasse em um Partido ou em um nome desse mesmo Partido: ia fundo em minhas convicções. Brigava por eles, sem o menor receio de ser “boi de piranha”!
E hoje? Não temos nenhum líder com carisma suficiente para que levantemos “bandeiras”. Não consigo olhar um Político e notar “verdade” em seus programas de Governo, ou em suas falas. Estamos diante de um tamanho caos moral dentro da política Partidária Brasileira, que não creio em nenhum movimento de melhora do quadro de desordem que aí se encontra, para que um dia, minha geração possa ficar mais calma.
Quem sabe meus bisnetos vejam isso? Sim... Bisnetos, pois para depuração de todo quadro político brasileiro, vamos levar várias décadas.
Aff! Acho que minha angústia hoje é essa! Sim, angústia do dia, da semana. Depois outras virão!

Que país é esse? De quem é a culpa?

Ihhhh...Caramba! Essa resposta dá para realizar um Tratado (pior se algum Político ousar fazê-lo...).
Ah...Antes que algum Renan, Sérgio, Cunha Lima, Neves, Inácio, Mantega, etc., resolvam responder, (claro que não responderiam em meu Blog, mas na Mídia corremos o risco) : corro à frente e respondo eu:

ESSE PAÍS É AQUELE QUE CONSTRUIMOS ELEGENDO PESSOAS DESPREPARADAS. E COMO NÃO SOUBEMOS ADMINISTRAR O NOSSO PRÓPRIO ÊRRO: FOMOS RECAINDO VÁRIAS VEZES NELE...
SOMOS RECORRENTE EM ERROS!!!!

PROCURA-SE UM LÍDER!
ÍNTEGRO, CARISMÁTICO, TRABALHADOR, COM VISÃO NÃO POPULISTA. E SE POSSÍVEL FOSSE : SOMENTE BEBA EM OCASIÕES MUITOS ESPECIAIS...

Alguém sabe me dizer se falta muito para o homem conquistar o Planeta MARTE?????

ALÔ, ALÔ MARCIANO !
Rita Lee/Roberto De Carvalho

Alô, alô, marciano
Aqui quem fala é da Terra
Pra variar estamos em guerra
Você não imagina a loucura
O ser humano ta na maior fissura porque
Tá cada vez mais down o high society
Down, down, down
O high society

Alô, alô, marciano
A crise tá virando zona
Cada um por si todo mundo na lona
E lá se foi a mordomia
Tem muito rei aí pedindo alforria porque
Tá cada vez mais down o high society
Down, down, down
O high society

Alô, alô, marciano
A coisa tá ficando russa
Muita patrulha, muita bagunça
O muro começou a pichar
Tem sempre um aiatolá pra atola Alá
Tá cada vez mais down o high society
Down, down, down
O high society

Alô, alô, marciano
Aqui quem fala é da Terra
Pra variar estamos em guerra
Você não imagina a loucura
O ser humano ta na maior fissura porque
Tá cada vez mais down o high society
Down, down, down
O high society

Um abraço,
CHRISTINA ANTUNES FREITAS

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

ANÔNIMOS: DO BEM OU DO MAL ???


AS BLASFÊMIAS: EU JOGO AO MAR...
Pois é...Costumo pautar minha vida de forma mais clara possível. Todo e qualquer texto que redijo, seja qual for à idéia do mesmo, leva junto a minha assinatura.
Não gosto de postagens anônimas: não costumo atacar pessoas – no máximo ataco “Governos" . Anonimato muitas das vezes é danoso, pois o mesmo pode nos tirar o direito de conhecer grandes cidadãos atuantes e de boa vontade, e também pode nos privar de saber quem são os maledicentes, medrosos, fuxiqueiros e covardes. É uma denominação dúbia: não sabemos quem está atrás do insulfilm ANÔNIMO.
Como a grande maioria sabe, sou antiga. Sou do tempo em que quando estávamos no colegial, por vezes recebíamos “Cartas Anônimas”, de algum rapaz se dizendo apaixonado, e isso era motivo de olharmos cada menino de nossa sala, com um olhar mais profundo...Muitos até se assustavam, pois meninas costumam amadurecer mais cedo que meninos. Esse tipo de anonimato, que faz o coração dos jovens bater acelerado: é bonito, mas admito que praticamente acabou.
Houve um ano, acho que na 8º série do CMRJ, que minha filha Camila recebeu flores de um admirador anônimo no Dia dos Namorados. Ela ficou profundamente feliz em carregar o presente pelas áreas do Colégio, e tentou de todas as formas saber quem enviou as flores e o cartão: porém jamais conseguiu. Acredito que o rapaz que se dizia do CMRJ, diante da ansiedade de Camila em saber ele era, desistiu...
Naturalmente Mimi ficou até desconfiada, que eu ou o pai fomos os mandantes das flores, mas na realidade também não sabemos quem foi... Esse anônimo fez minha filha feliz! Um Anônimo do bem!
A maioria de leitores deste Blog e de outros em que costumo postar comentários, sabe que escrevo muito sobre a Movimentação por Melhores Salários e Condições de Trabalho na PMERJ e no CBMERJ.
Escrevo o que sinto, e sistematicamente falo sobre a vida difícil que Praças e Oficiais estão levando, diante dos salários aviltantes que recebem. Acredito seriamente que somente com a união entre Oficiais e Praças, esta situação mudará. Sem pressão não creio na boa vontade do Governo, que é de um descaso absoluto com os Militares Estaduais e suas famílias.
Costumo postar também comentários quando alguém resolve de forma deliberada, atacar moralmente a figura de Oficial ou Praça, deixando textos em que denigrem a moral dos mesmos. Não gosto, e procuro responder sempre pautada no respeito e na boa educação.
Mas parece que temos que pagar um preço por todas as nossas ações, e o que ando pagando em alguns lugares em que os comentários não são moderados, é a exposição de maneira irônica, debochada e mentirosa da vida de meus familiares, naturalmente como forma de
intimidação.
Ah!!!! Que tolinhos....Será que vou ficar com medo? Nossa! Vou ter que colocar um Isordil debaixo da língua???
Aos ANÔNIMOS DO MAL, que andam postando tudo o que suas mentes doentias querem sobre a minha família, tenho a dizer: DOU UM BOI PARA NÃO ENTRAR EM UMA BRIGA, E UMA BOIADA PARA NÃO SAIR DELA!!!!!!
Falem...Falem bastante, pois sou uma pessoa altamente insone. Cada vez que postarem as besteiras que andam colocando na net, cruzo informações e vou chegando perto. Daí amigos, o ANONIMATO, vai cair...
Existem pessoas que me escrevem e por algum motivo não podem se identificar. Esses ANÔNIMOS DO BEM, que por vezes tem conceitos totalmente contrários aos meus, jamais usaram artifícios baixos para conseguirem convencer-me de suas idéias. À esses – ANÔNIMOS DO BEM - a minha admiração e agradecimento por termos oportunidade de discutirmos cidadania!
Aos ANÔNIMOS DO MAL, também o meu agradecimento!
Mais do que nunca sinto-me revigorada para defender Oficiais e Praças da PMERJ e CBMERJ, pois sei que o único intuito deste “grupo maligno”, é desestabilizar o Movimento Reivindicatório e seus membros.
Que coisinha pequena, não é????
Apenas como ilustração: será que existe algum comentário maledicente sobre minha família ou sobre mim, que vá ser mais dolorido do que perder uma filha?
Ah! ANÔNIMOS DO MAL: vocês têm péssima pontaria!

Um abraço,
CHRISTINA ANTUNES FREITAS