quarta-feira, 15 de junho de 2011

"MAIS UMA DESCULPA ESFARRAPADA", POR CEL BM RR JORGE DA CONCEIÇÃO LOPES

Amigos,
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Recebi esta cópia de email, em que o Cel BM R/R JORGE DA CONCEIÇÃO LOPES escreve à  cartas@oglobo.com.br  .   Resolvi reproduzi-la na íntegra,  uma vez que o referido email (ou artigo), é  bastante claro e  elucidativo, como podemos observar a seguir.

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From: jorgelopesmoreno@gmail.com

To: cartas@oglobo.com.br

Subject: MAIS UMA DESCULPA ESFARRAPADA

Date: Wed, 15 Jun 2011 12:06:15 -0300




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MAIS UMA DESCULPA ESFARRAPADA

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A informação de que o efetivo do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro (16 mil) é o maior do Brasil devia vir acompanhada de maiores e importantes esclarecimentos. É preciso dizer, também, que, na maioria dos Estados, o Corpo de Bombeiros é uma Companhia ou, no máximo, um Batalhão da Polícia Militar e que, por motivos óbvios, com raríssimas exceções, não investe na qualidade e na quantidade dos seus serviços; que o Rio de Janeiro, por ser um irradiador de doutrina para todo o Brasil, dispõe de um Corpo de Bombeiros melhor aparelhado e um efetivo melhor qualificado para exercer as múltiplas atividades que um Estado como o nosso necessita; que, embora, o efetivo seja aparentemente excessivo, ainda não é o suficiente para suprir as nossas necessidades, diante da quantidade de atividades que a proteção da população exige; que no Estado de São Paulo (o principal e mais rico da federação) o Corpo de Bombeiros é subordinado à Polícia Militar e o seu efetivo e aparelhamento, embora muito bem qualificados, não são suficientes, como na maioria dos Estados, para cobrir todo o seu território.
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Comparar o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro com os da maioria dos Estados da federação é o mesmo que comparar o New York Times com a Folha de Tribobó.
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Logo, a escassez de recursos para remunerar melhor profissionais da categoria dos nossos bombeiros, em um Estado que se destaca como o segundo em investimentos no nosso país e que utiliza 26% do seu orçamento, quando máximo permitido por lei é 46%, para pagamento de funcionários, provavelmente, é intencional ou fruto de falta de planejamento e vontade política. Quem exige o melhor tem que pagar mais.

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JORGE DA CONCEIÇÃO LOPES – Coronel R/R do CBMERJ

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Abraço fraterno,

CHRISTINA ANTUNES FREITAS

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