sexta-feira, 16 de maio de 2008

APLIQUEMO-NOS


"E os nossos aprendam também a aplicar-se às boas obras, nas coisas necessárias, para que não sejam infrutuosos.” - Paulo (TITTO, 3:14.)


É preciso crer na bondade, todavia, é indispensável movimentarmo-nos com ela, no serviço de elevação.

É necessário guardar fé, contudo, se não testemunhamos, nos trabalhos de cada dia, permaneceremos na velha superfície do palavrório.

Claro que todos devemos aprender o caminho da iluminação, entretanto, se nós não dispomos a palmilhá-lo, não passaremos da atitude verbalista.

É muito importante o conhecimento do bem, mas que não esqueçamos as boas obras, é justo se nos dilate a esperança, diante do futuro, à frente da sublimidade dos outros mundos em glorioso porvir, mas não olvidemos os pequeninos deveres da hora que passa.

De outro modo, seríamos legiões de servidores, incapazes de trabalhar, belas figuras na vitrina das idéias, sem qualquer valor na vida prática.

A natureza costuma apresentar lindas árvores que se cobrem de flores e jamais frutificam; o céu, por vezes, mostra nuvens que prometem chuva e se desfazem sem qualquer benefício à terra sedenta.

As escolas religiosas, igualmente, revelam grande número de demonstrações dessa ordem.

São os crentes promissores e infrutuosos, que a todos iludem pelo aspecto brilhante. Dia virá, porém, no qual se certificarão de que é sempre melhor fazer para ensinas depois, que ensinar sempre sem fazer nunca.

Emmanuel
XAVIER, Francisco Cândido - VINHA DE LUZ



Um abraço,
CHRISTINA ANTUNES FREITAS

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