terça-feira, 27 de maio de 2008

REVIRANDO ARMÁRIO : ENCONTRO AROMA DE CAMILA !!!



Mimi!!!

Meu amor...

Estou em seu quarto! Abastecendo minhas energias, revirando seu armário, sentindo seu perfume...

Experimentando uma imensa saudade, e ao mesmo tempo percebendo de alguma forma a sua energia!

Cada peça que toco - entre roupas e objetos pessoais - relembro cada festa que sempre era esperada com ansiedade. Seu andar pela casa com o toc toc dos saltos, sempre muito altos .

Não deixei em nenhum momento até hoje de lembrar claramente sua voz, sua risada gostosa, e hoje - remexendo seu armário - pareço escutar sua gargalhada e rever seu jeito engraçado ao perguntar:

-"Fiquei bem, mãe?"

Depois de minha afirmativa, você sempre completava com irreverência:

-" Ah! Meu nome é Camila, não é Bagunça, não!".

Quanto abri a gaveta de suas roupas brancas usadas normalmente na Faculdade e no Estágio, resolvi apanhar logo seu Jaleco no armário. Pude vê-la sorrindo com suas bolsas enormes, livros e sua eterna satisfação ao saber que ia encontrar o paciente Sr. Tal, que sempre lhe entregava gentilmente uma bala ou um docinho.

Lembrei da jovem que fazia tratamento de Fisioterapia e era portadora de Síndrome de Down, que confundia você Camila, com a personagem de novela protagonizada pela Carolina Dickmann que também se chamava: Camila. Esta moça gostava muito de você Mimi, e sei do seu grande carinho por ela e por sua acompanhante! Guardo em seu armário o presente que ela carinhosamente te entregou no final do ano, perto do Natal.

Ri e chorei ao lembrar que você vinha comendo no carro, no trajeto da Faculdade ao Estágio, em uma improvisada “marmita”. Haviam dias de horários apertados! Que correria Mimi!!! Você saía da Faculdade rapidamente, e ao entrar no carro já pegava a tal “marmitinha”, pois sua fome meu amor sempre foi grande, apesar de seus flutuantes 48/49 kilos.

Relembrei com tanta saudade, você saindo ainda de jaleco do CFRPMERJ, junto as suas colegas que sempre pegavam uma carona, pois a condução já passava cheia no horário!

Cheguei a ouvir o burburinho que vocês faziam juntas, na curta carona. Constatei como você foi feliz neste Centro de Fisioterapia e Reabilitação, apesar de encarar quase que diariamente as dores físicas e emocionais de pacientes.

Lá no CRFPMERJ vi você minha menina, se tornar uma moça madura completamente ciente das dificuldades dos pacientes, tanto na parte Fisioterápica quanto na parte emocional e financeira...

Os obstáculos já são grandes para os Policiais em atividade, quanto mais para aqueles que de alguma forma estão inabilitados ao trabalho, uma vez que a maioria dos Policiais complementa o parco salário, com o tal "bico".

Esses Policiais Militares em tratamento, muitas vezes presos em uma cadeira de rodas, ficam impossibilitados de sustentar com um mínimo de dignidade a família, comprar remédios, e dessa forma manter esperanças de cura ou melhora. Isso Mimi, sei quanto a machucava!

Nas caronas, havia sempre uma derrota ou uma vantagem a contar. E tudo com muito humor.

Hoje abri uma sacola enorme com suas sapatilhas de Ballet, com suas meias, seus colants... Agora me dou conta da quantidade de meias de Ballet que há na tal sacola. Algumas estão ainda nas embalagens.

Umas seis sapatilhas de ponta (a maioria bem usada e somente uma praticamente nova) , e muitas sapatilhas de meia ponta, sapatos de Jazz, sapateado... Há aquela "botinha" de Jazz, que confesso, cheguei a calçar...

Piração minha Mimi, mas senti a sensação de estar junto aos seus pés...

Não sei por que, mas foi diferente de calçar seus sapatos. Pode ser que eu esteja emocionada demais ao colocar sua botinha. Naturalmente me remeti aos seus incansáveis ensaios e aulas.

Você - minha linda bailarina - com suas limitações (sua perna não era tão alta, e por conta disso fazia incansáveis aulas de alongamento), sempre me encantando com sua persistência e aplicação!

Camila; sua ponta era bonita e seus braços e postura sempre foram ressaltados pelos Professores. Existia, certamente, mais graciosidade em você do que uma técnica altamente apurada. E como dizia uma Professora de Ballet Clássico: você seria um ótimo “Corpo de Baile”, pois era aplicada!

Ihhhhh! Tá bom! Não era unanimidade !!!!!! Mas alguns professores gostavam muito de ter você nas coreografias.

Tudo bem que o Prof. da Dança Espanhola nunca foi seu fã, mas fico me perguntando se você não arrumou algum “probleminha” com ele. Sei não... Mimi ??? Hummm...

Claro que tenho noção que - apesar dele ser um ótimo profissional - o Professor sempre manteve um “ar arrogante” com alunas “não eleitas” por ele. E você Mimi, não era tão santinha... Deve ter aprontado!

Sentei ao chão e fui revendo suas bijouterias - das mais infantis às mais elaboradas - seus perfumes... Adicionei a eles, o meu “Calandre” que você pela manhã colocava, acreditando que eu estava dormindo... Quando eu a chamava, você gritava da porta: - “Beijos, Tô atrasada! Perdeu!”. E saía rindo, alegremente às 6 horas da manhã!

Sabe meu amor, necessito desses momentos... Sinto-me acalentada. É como estar vendo o cenário e figurinos de sua vida. Cada peça que toco, uma história relembrada, sempre com alegria.

Tenho certeza Mimi, que nossa vida familiar tão boa, nossa cumplicidade que sempre foi grande, e principalmente o amor grandioso entre nós, faz cada dia eu pensar em você e agradecer à Deus, por haver me proporcionado a felicidade de tê-la como filha. Apesar da felicidade, tenho uma saudade imensa. A cada minuto aumentando...

Claro que você já notou que ando conseguindo trocar o desespero por recordações alegres.
Quero te saber feliz, me vendo um tanto mais centrada em apenas recordar alegrias: sei que deve ser assim, e assim será!

A incondicionalidade do meu amor está conseguindo, aos poucos, manter a minha insanidade "dominada”.

Escrevi semana passada esta carta, mas como preciso que você me dê algumas respostas - que tenho certeza, de alguma forma virá - só resolvi postá-la agora!
Hummm! Tá certo! Esquisitices de dona Christina!

Minha Flor de Maracujá: sei que vibra intensamente por todos nós!

A você: o meu eterno amor e a certeza de nosso reencontro!

Beijos Mimi!


CHRISTINA ANTUNES FREITAS

sábado, 17 de maio de 2008

MOVIMENTO SEGURANÇA CIDADÃ - Nº 2 - TRANSCRIÇÃO DE ARTIGO

AMIGOS:
Transcrevo abaixo um artigo editado no "MOVIMENTO SEGURANÇA CIDADÃ", Boletim Informativo nº 2, de 12 de Maio de 2008, em que o autor coloca com bastante lucidez e foco, o momento atual vivido pela Segurança Pública, mais exatamente em nosso Estado.
Tenho bastante certeza que o artigo referido é interessante, na medida que nos abre um leque de informações, tão pouco analizadas por quem de direito.
Somos muitas vezes ingenuas vítimas de comunicados tendenciosos, uma vez expostos diariamente que somos - e massacrados pela publicidade - que em vários momentos consegue convencer-nos pelo abuso das publicações em Out Doors, ou Propagandas em outras Mídias.
Abaixo, a transcrição:
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"A PERVERSIDADE DO BICO E
A PRIVATIZAÇÃO DA SEGURANÇA"
- CORONEL RONALDO ANTÔNIO DE MENEZES -
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As falácias costumam permear a vida pública. Infelizmente, nestas terras tupiniquins, nossos governantes, em sua grande maioria, criaram o hábito de usar discursos cujos conteúdos têm por objetivo mascarar uma deficiência e oferecer, instantaneamente, uma satisfação à população, mesmo que seja um paliativo, ou mesmo um placebo, pois a resposta correta nem sempre é fácil e exige, invariavelmente, esforço sério e contínuo, que somente pode ser despendido por administrações austeras, compromissadas com a causa pública e avessa aos projetos e interesses pessoais.

Veicula-se mais um concurso para ingresso nos quadros da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, como sempre é feito quando fatos perturbadores ou números indicam a falência da segurança pública no nosso Estado.

Pode-se até dizer que esse quadro foi herdado, contudo, ao observarmos com bastante cuidado, veremos que a maneira de conduzir a pasta é a mesma, tanto nessa quanto em outras administrações.

Política de Segurança Pública não pode se sustentar apenas em aumento de efetivo, aquisição de viaturas, armamento e equipamento, já que a realidade vem demonstrando que simplesmente “botar o bloco na rua” não vem contribuindo para a redução da criminalidade ou o aumento dos delitos solucionados.

Por sua vez, a melhoria do policiamento ostensivo, atribuição da Polícia Militar, decerto não passa pela admissão sem critério, normalmente produzida, pois se fosse esse o caso, ao invés da promoção do inchaço da máquina pública, seria observado o retorno das centenas de policiais militares cedidos aos mais diversos órgãos públicos.

Dados disponibilizados pela Própria Polícia Militar dão conta que cerca de 2.300 (dois mil e trezentos) policiais – militares estão fora das ruas, à disposição, por exemplo, da Secretaria de Governo, de Assistência Social, de Agricultura, de Ciência e Tecnologia, de Habitação, de Meio Ambiente e de Transporte, também circulam pelos gabinetes de Tribunais, do Ministério Público e de muitas Prefeituras, assim como zelam pela segurança dos presídios, fazendo o papel que deveria ser desempenhado por agentes penitenciários.

Então, cabe aqui perguntar: Por que um profissional preparado para preservar a ordem pública e executar a polícia ostensiva está destacado no DETRAN? No DETRO? Na Secretaria de Agricultura? Nas diversas Prefeituras? Em alguns casos explica-se, pois é uma mão de obra barata e auxilia no aumento de arrecadação. Mas a que preço?

O homem retirado das ruas, além de contribuir para a deficiência do policiamento, sobrecarrega aqueles que permaneceram na Instituição, ainda a oferecer sua vida em prol da população fluminense, ao mesmo tempo, tira deles as condições de garantir um serviço satisfatório ao povo, decorrendo daí, talvez, sua remuneração muito abaixo das expectativas e a segunda pior em nível nacional.

A Ordem Pública que é essencial à sociedade, envolve altos custos financeiros, derivados dos gastos com pessoal, equipamento e instalações, procedem então à necessidade de ser observado um emprego coerente e criterioso dos recursos públicos, priorizando as ações e operações policiais, não atividades acessórias ou sem vínculo com as atividades de segurança pública.
A falta de investimento na profissionalização do Policial tem uma ação perversa em desfavor do agente de segurança pública e da sociedade em geral, pois, ao sentir-se desvalorizado, seja financeira, institucional ou moralmente, e descobrir que, executando atividades paralelas, obterá melhor remuneração, o homem perde o vínculo com o público e prioriza o privado.

Por anos a fio ignoramos o que acontecia nos guetos e nas comunidades carentes, a simples percepção desses segmentos incomodava a vista e afligia a alma; para evitar essa realidade a classe mais abastada da sociedade refugiou-se em condomínios cercados por altos muros, providos de cercas elétricas e câmeras de segurança; para certificar-se que não teriam a santa paz de seus lares ameaçada, contrataram pessoas para controlar o acesso às dependências condominiais e afastarem pessoas indesejadas; pensaram eles então que seria interessante que esses homens trabalhassem armados e, em caso de necessidade, tivessem um bom entrosamento com as forças policiais, portanto, nada melhor que contratarem policiais para ali atuarem nas horas de folga, pois se serviriam do Estado e custavam quase nada.

Isso foi bom para ambos os lados, as pessoas tinham seu rico patrimônio protegido e os agentes da lei garantiam um reforço financeiro em seus orçamentos. Logo a classe média e os comerciantes perceberam que também podiam melhorar suas condições de segurança e contrataram vigilantes para circularem pelas ruas, nada mais eram que policiais e bombeiros, com as indefectíveis camisas pretas com a inscrição “apoio” às costas, a passarem as horas de sua folga em pé, sob uma marquise a respirar o dióxido de carbono expelido pelos veículos que passam incessantemente a sua frente.

A partir de então, mais um ator desse processo viu-se satisfeito, pois, como os agentes possuíam duas fontes de pagamento, a administração pública entendeu que não era mais necessário pensar em uma remuneração condigna ou condições de trabalho, bastava fechar os olhos e institucionalizar oficiosamente o “bico”.

O filão mostrou-se muito mais generoso do que se podia supor e isso atraiu os olhares de Oficiais e demais Autoridades Policiais, foram sendo montadas as firmas de segurança patrimonial, cujos escritórios funcionavam no interior dos aquartelamentos e delegacias e a mão de obra utilizada era abundante e com disponibilidade imediata. Boates, bares, bingos, comércios e congêneres se viram muito mais interessados em contratar uma segurança feita por policiais, que podiam agir ou se omitir como força pública quando necessário.

O quadro parecia que estava pronto, o “bico” tornou-se a atividade principal e o serviço público virou uma atividade complementar, cujo principal atrativo era conferir o direito à identidade e arma de fogo. O patrão deixou de ser a população e passou a ser o “Dono da Segurança”, o interesse deixou de ser a coisa pública e passou a ser o privado.

O policial passou a trabalhar completamente extenuado, físico e emocionalmente, uma vez que a jornada dupla consumia-lhe as forças; este homem, armado e com a incumbência de proteger a sociedade, tornou-se uma ameaça em potencial ao partir para as ruas, insatisfeito com o salário baixo e o descaso com que é tratado, portanto, propenso a praticas arbitrárias e acidentes que podem vitimar tanto a si quanto àqueles que devia proteger.

Eis que os menos favorecidos, imprensados entre a necessidade e a violência que geralmente impera nos locais onde residem, passam a receber segurança de grupos armados, coordenados (supostamente) por policiais, que afastam o tráfico de entorpecentes, inibem a pratica de roubos e furtos e tornam as ruas mais tranqüilas, entretanto, tudo tem um preço, e logo o transporte irregular de passageiros e a exploração de sinais clandestinos de TV fechada passa a ser controlado por esses grupos; em seguida, os cidadãos são compelidos a contribuir pela segurança prestada e pessoas da comunidade são recrutadas e armadas. Formaram-se as milícias.

Toda essa prestação de serviço que substitui o papel estatal, seja no atendimento ao topo ou à base da pirâmide social, deixa bem clara a privatização do sistema de segurança pública e uma perigosa inversão de valores; ao passo que o Estado declina de sua competência para utilizar o poder de polícia em prol da população e entrega essa tarefa a grupos paramilitares, permite instalação de um governo paralelo, com regras próprias e invariavelmente totalitárias, que tende a crescer à proporção da omissão governamental e da carência social.

No final, quando esses grupos estiverem enraizados em nosso contexto social e percebermos que deles não nos favorecemos, muito pelo contrário, que na verdade somos reféns de sua atuação e estamos aqui para servi-los com nossa “contribuição” obrigatória; que nossos protetores são também nossos algozes; que somos aldeões prontos a ceder a primeira noite aos Senhores Feudais, que nossos direitos começam e terminam segundo o interesse de nossos defensores e suas conveniências, talvez aí, somente nesse instante, ouviremos do dirigente público, movido pelo mais profundo senso de dever, se pronunciar e afirmar que está chocado com essa situação e que, apesar de não ser fruto de sua administração, encetará todas as medidas necessárias para devolver o Rio de Janeiro ao povo fluminense e novamente democratizar a segurança pública; que para tal conta com seus aliados, os policiais, os quais, apesar de mal assistidos por anos a fio, saberão resistir às vicissitudes e compreender que o caos decorre de governos anteriores e que, tão logo a situação esteja equilibrada, terão suas mui justas reivindicações observadas com todo o carinho.

Será que já não ouvimos essa ladainha antes? Dá-me um nariz de palhaço, por favor!
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Ronaldo Antonio de Menezes
Coronel de Polícia

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Um abraço,

CHRISTINA ANTUNES FREITAS

sexta-feira, 16 de maio de 2008

APLIQUEMO-NOS


"E os nossos aprendam também a aplicar-se às boas obras, nas coisas necessárias, para que não sejam infrutuosos.” - Paulo (TITTO, 3:14.)


É preciso crer na bondade, todavia, é indispensável movimentarmo-nos com ela, no serviço de elevação.

É necessário guardar fé, contudo, se não testemunhamos, nos trabalhos de cada dia, permaneceremos na velha superfície do palavrório.

Claro que todos devemos aprender o caminho da iluminação, entretanto, se nós não dispomos a palmilhá-lo, não passaremos da atitude verbalista.

É muito importante o conhecimento do bem, mas que não esqueçamos as boas obras, é justo se nos dilate a esperança, diante do futuro, à frente da sublimidade dos outros mundos em glorioso porvir, mas não olvidemos os pequeninos deveres da hora que passa.

De outro modo, seríamos legiões de servidores, incapazes de trabalhar, belas figuras na vitrina das idéias, sem qualquer valor na vida prática.

A natureza costuma apresentar lindas árvores que se cobrem de flores e jamais frutificam; o céu, por vezes, mostra nuvens que prometem chuva e se desfazem sem qualquer benefício à terra sedenta.

As escolas religiosas, igualmente, revelam grande número de demonstrações dessa ordem.

São os crentes promissores e infrutuosos, que a todos iludem pelo aspecto brilhante. Dia virá, porém, no qual se certificarão de que é sempre melhor fazer para ensinas depois, que ensinar sempre sem fazer nunca.

Emmanuel
XAVIER, Francisco Cândido - VINHA DE LUZ



Um abraço,
CHRISTINA ANTUNES FREITAS

quarta-feira, 14 de maio de 2008

PMERJ - 199 ANOS DE GLÓRIAS , e CARTA ABERTA DOS CORONÉIS BARBONOS (EXTRAÍDA DO BLOG DO CEL PR PAÚL)

Em minha postagem de ontem dia 13.05.2008, "PMERJ - 199 ANOS DE GLÓRIAS!", gostaria de ter incluso o texto que transcrevo abaixo do Blog do Cel. Paúl , http://www.celprpaul.blogspot.com , porém por motivos "técnicos" não consegui postar.
Este texto do Blog do Cel Paúl, coloca o "ítem de meus agradecimentos aos Coronéis que nominei", mais claro à todos.
Segue abaixo a transcrição:
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A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro comemora hoje o 199º aniversário de criação - 13 de maio de 1809.
A seguir transcrevo a carta aberta elaborada pelo grupo de Coronéis da Polícia Militar:

CARTA ABERTA DOS CORONÉIS BARBONOS
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Em maio do ano próximo passado um grupo de nove Coronéis da Polícia Militar, calejados pela experiência de mais de trinta anos de serviço, uniram-se em torno de um ideal institucional com o fito de soerguer a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, pois, ao longo de décadas de descaso, perdemo-nos no caminho, deixando de oferecer à população fluminense o justo e devido sentimento de segurança e aos nossos profissionais o estímulo necessário àquele encarregado de servir e proteger o cidadão.
Esclareça-se que não se tratava de um movimento com aspirações políticas, tampouco visava lograr interesses pessoais, baseava-se apenas na obrigação moral de profissionais de segurança a quem, no último posto da Corporação, cabia externar ao Executivo Estadual as necessidades institucionais e representar nosso imenso e prostrado contingente, composto pela parcela ativa que diariamente expõe sua vida a riscos em prol do povo do Estado do Rio de Janeiro, pelos inativos que outrora envergaram com honradez e obstinação a farda da PMERJ e pelos nossos familiares que partilham agruras, sofrimentos e tragédias ao nos apoiarem nesse infausto caminho.
Como grupo, traçamos, de maneira extremamente concisa, as prementes e indispensáveis necessidades institucionais de resgate da dignidade do Policial-Militar:
1. Estabelecimento de uma política salarial digna.
2. Retorno aos quadros da Corporação dos milhares de Policiais Militares desviados de função – Fim da Terceirização da Polícia Militar.
3. Interrupção dos processos de admissão da Corporação (Oficiais e Praças) até que sejam supridas integralmente as necessidades elencadas nos nº. 1 e 2.
4. Fim da Etapa de Rancho – Pagamento da Dívida - Autonomia Administrativa – Dotação Orçamentária.
5. Promoção de condições dignas de trabalho.· Reforma urgente das edificações (Organizações Policiais Militares);
· Compatibilização a carga horária de trabalho de modo a permitir a qualificação profissional do Policial Militar;
· Aquisição de viaturas, inclusive blindados;
· Aquisição de equipamentos de proteção individual;
· Aquisição de armamento e munição;
· Aquisição de fardamento para os Alunos dos Cursos de Formação e para os Cabos e Soldados;
· Aquisição de recursos tecnológicos destinados ao emprego no sistema de Inteligência (EMG-PM/2) e de Correição da Corporação;
· Promoção da informatização da Polícia Militar, poupando recursos humanos e agilizando tarefas; e,
· Desenvolvimento, em caráter urgente, de um programa de manutenção, basicamente de viaturas e armamento, para a recuperação do que ainda for servível.
6. Estabelecimento e Respeito ao Limite de Carga Horária - Implantar o regime de 44 horas semanais, com pagamento de horas extras proporcionais.
7. Saldar a dívida do Estado com o Fundo de Saúde da Polícia Militar, ou seja, repasse da parcela do erário destinada ao Fundo de Saúde da Corporação.
8. Policiais Militares – Invalidez em Serviço – Triênios Integrais – Pensão Estadual;
9. Apoio às propostas de modificação das legislações referentes às promoções, buscando ter o critério meritório nas promoções de Oficiais e Praças como base e não o critério de tempo de serviço, que contribui para a desqualificação do nosso efetivo;
10. Apoio para a implantação de um novo Quadro de Distribuição do Efetivo;
11. Termo Circunstanciado – Implantação de Projeto Piloto;
12. Adoção de mecanismos legais compatíveis, no sentido de que apenas os ocupantes dos cargos de Comandante Geral e de Chefe do Estado Maior da Corporação possam exceder o tempo máximo de permanência no posto de Coronel na condição de ativos.
Alguns, ingenuamente e talvez guiados por maledicências daqueles que se contrapunham aos ideais do Grupo, consideraram que a maioria das necessidades elencadas estava ao alcance do Comando Maior da Corporação, bastando para tal a implantação; ledo engano, pois a totalidade das ações depende de iniciativas do Legislativo e do Executivo Estadual, competindo-nos apenas a implementação e execução.
Fizemos chegar às mãos de nosso Governador Estadual carta de intenções expondo nossas necessidades e firmamos nossa convicção na boa administração que, acreditamos, viria a desempenhar, resgatando a dignidade do Rio de Janeiro e, particularmente, o moral do Policial Militar, herói social aviltado levianamente em tantas e tantas administrações lesivas à coisa pública.
Convictos de nossas aspirações e cientes da importância de nossa representação, partimos para um processo inevitável de mobilização policial-militar e popular, vanguardista, é verdade, mas ordeiro e travejado nos princípios da hierarquia e disciplina, pois não seria admissível àquela altura tamanho desprezo a uma Instituição Bicentenária, mesmo que para tal expuséssemos nossa carreira e funções à retaliações, as quais, longe de configurarem máculas em nossas biografias funcionais, floreiam nossa história de labuta em prol do povo fluminense, do Policial-Militar e sua família, pois continuamos, hoje e sempre, Policiais-Militares.
Todos os nossos atos e decisões foram definidos de modo democrático. Não há líder. Não há seguidores. Nossas ações eram dirigidas após exaustivas ponderações e sufrágio, prevalecendo à vontade da maioria que deveria ser acatada e defendida pelos demais, sendo assim, houve situações em que se deu o consenso de opiniões, outras que discordâncias pontuaram, mas mantemo-nos fiéis ao que nos dispusemos no princípio, pelo nosso compromisso moral e profissional e, sobretudo, pelo respeito e admiração que nutrimos uns pelos outros.
Hoje, acreditamos que não demos início apenas a um movimento, mas também a uma idéia, talvez, um sentimento que permeia o espírito de cada um de nós heróis sociais, defensores da sociedade destinados a servir e proteger mesmo com o sacrifício da própria vida, Policiais-Militares – DIGNIDADE. Não, ela não nos foi concedida, ainda, mas será conquistada por aqueles que se recusam a conviver com esse lamentável abandono e ainda agradecer por isso, pois, mesmo que apenas um ruído para alguns, escutaram-nos e sabem que, se providências não forem adotadas, um rugido ensurdecedor estará por vir.
Plantada essa semente, acreditamos que cumprimos nosso destino enquanto Grupo e que não há mais carência de nossa representação, já que nos fizemos ouvir e notar como nunca antes, por isso anunciamos a dissolução dos Barbonos, haja vista que os objetivos foram logrados, quais sejam: fazer chegar ao Povo do Estado do Rio de Janeiro nossa existência famélica; fazer chegar ao Executivo Estadual pauta de reivindicações, fazendo notar que temos ciência de nossa realidade, necessidades e importância; e, fazer chegar ao Policial Militar o conhecimento de que há na Corporação quem os defenda.
É importante pontuar que gostaríamos de acreditar que nosso Governador ainda esteja sensível às necessidades de nossa Instituição e que determinadas atitudes e declarações foram fruto de assessoramento desprovido de conhecimento de nossa realidade e história. Como profissionais disciplinados, cabe a nós, mesmo exonerados de nossas funções, acompanharmos de perto o comando, rogando para que os itens de nossas pretensões, registradas na carta “PRO LEGE VIGILANDA” “O RESGATE DA CIDADANIA DO PM” sejam, por ele, perseguidas e alcançadas junto ao governo do Estado, já que nossos ideais são os mesmos ideais da Instituição, de nossa família, de nossa sociedade que clama por mais segurança e, principalmente, do nosso maior patrimônio, o Policial-Militar.
Continuaremos nossa luta, doravante individualmente ou mesmo em conjunto, se necessário for, agradecendo a todos os que nos ladearam nessa árdua e exitosa jornada lembrando que JUNTOS SOMOS FORTES.

Hildebrando Quintas ESTEVES Ferreira - Cel
Paulo Ricardo PAÚL - Cel
Dario CONY dos Santos - Cel
Rodolpho Oscar LYRIO Filho - Cel
LEONARDO PASSOS Moreira - Cel
Francisco Carlos VIVAS - Cel
Ronaldo Antonio de MENEZES - Cel
Renato FIALHO Esteves - Cel

Postado por Paulo Ricardo Paúl às
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Um abraço,
CHRISTINA ANTUNES FREITAS

terça-feira, 13 de maio de 2008

PMERJ - 199 ANOS DE GLÓRIAS


Quero parabenizar aos homens e mulheres que compõe a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, pois não obstante os parcos salários recebidos pelos mesmos e as condições de trabalho não condizentes com uma Instituição que hoje, dia 13 de Maio de 2008 , faz 199 anos, realizam um trabalho muito além das expectativas, para quem ganha tão mal e não dispõe de meios modernos para atuação.

SÃO BRAVOS, SÃO GUERREIROS, mas certamente: NA RAÇA E CORAGEM!!!

Apesar de todas as mazelas e como um RDPM arcaico, o Policial Militar do Estado do Rio de Janeiro, cumpre diariamente a missão de proteger o Cidadão Fluminense, muitas vezes a custa de sua própria vida.

PARABÉNS POLICIAIS MILITARES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

E aproveitando a ocasião, peço aos amigos que dêem uma passada ao Blog do Cel Paúl http://www.celprpaul.blogspot.com/ para leitura do artigo postado na data de hoje.

Não seria justa se deixasse de externar aqui, meu respeito aos Coronéis abaixo nomeados, e a todos aqueles que junto ao grupo CORONÉIS BARBONOS, lutaram e continuam lutando, por uma PMERJ em que seus componentes sejam tratados com respeito e dignidade.

Hildebrando Quintas ESTEVES Ferreira - Cel
Paulo Ricardo PAÚL - Cel
Dario CONY dos Santos - Cel
Rodolpho Oscar LYRIO Filho - Cel
LEONARDO PASSOS Moreira - Cel
Francisco Carlos VIVAS - Cel
Ronaldo Antonio de MENEZES - Cel
Renato FIALHO Esteves - Cel

À todos meu leal agradecimento e reconhecimento pelo trabalho árduo plantado durante este tempo de muita perseverança, inúmeras injustiças, grandes espantos, mas com absoluta certeza: a conquista da admiração e respeito por parte de diversos setores de nossa Sociedade!

E assim sendo, continuemos...

UM ABRAÇO,

CHRISTINA ANTUNES FREITAS

sábado, 10 de maio de 2008

MILITARES ESTADUAIS E O "DIA DAS MÃES".


Naturalmente repetimos sempre que o “Dia das Mães” é uma data comercial. Temos certeza disso, e assim vamos tentando lembrar aos nossos filhos essa posição politicamente correta.

Mas, quem nunca se sentiu um “nada”, por não poder comprar para sua genitora ou para que seus filhos ofereçam às suas mães, um presente bacana no tal “Dia das Mães”? Acredito que muitos...

Fico imaginando hoje, dia de pagamento, o Militar Estadual no Caixa Eletrônico do Banco, passando o código de barra de conta de luz, água, aluguel (nem sempre é pago em Banco, mas tem que ser pago), com o salário miserável que o Governo do Estado do Rio de Janeiro o premia mensalmente.

O salário do deboche, do pouco caso, da vontade de humilhar por humilhar.

Penso, irritada: os marginais costumam chamar nossos filhos, maridos, sobrinhos, ou qualquer Militar Estadual de “verme”.

Sim! “Verme”.

Duro, não?

A mãe cria seu filho, prepara-o para seguir uma carreira, vai orgulhosa e bastante emocionada assistir a cerimônia de entrada dos mesmos nos Centros de Formação de Praças ou de Oficiais, para no decorrer da vida profissional deste Militar, ver seu filho ser chamado de “VERME” !

Mas, vamos combinar uma coisa?

Os marginais estão simplesmente “avalizando” o sentimento que o Governo Estadual tem por seus homens da Segurança Pública, principalmente a fardada.

Pode ser que hoje eu me coloque um pouco amarga, porém já não me agüento mais sendo “educadinha” ou "boazinha"!

Mas vamos tentar relembrar...

Remetendo nossas mentes, como num filme, ao desprezo e escárnio daqueles que detém o poder, sempre nos brindaram!

Aos poucos vamos observando o “semblante nauseante” que o Governo do Estado sempre evidenciou, quando o assunto referido é Militar Estadual.

O nosso “Sumo Governante”, chega a entortar os músculos da face, quando é argüido sobre os Militares Estaduais e seus INDÍGNOS SALÁRIOS.

Coloco nesse “enredo” também, os Deputados da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro - salvo raríssimas exceções - que nada fazem para melhorar a penúria em que vive o Militar Estadual e suas famílias.

Não sabem sobre o assunto e não estão interessados! Jamais fazem parte de comissões sobre o tema, e quando fazem - podem estar certos - puro marketing pessoal. Porém adoram mandar abraços à categoria Militar, pois estes significam simplesmente: “votos”!

É triste, mas os Deputados Estaduais, salvo alguns poucos cidadãos de brio, são joguetes nas mãos do Governo Estadual!

Voltando ao Dia das Mães...

Então nosso Militar, paga suas contas e observa que tem que fazer um mínimo de compras para sua família, que ainda não aprender a se alimentar de AR...

O que sobrou? Sobrou? Não!

As compras - quero dizer o dia da briga – uma vez que a mulher coloca as mercadorias no carrinho e o homem as tira, deverá acontecer rápido. A geladeira já está como Deus quer as almas, isto é: "pura"! Afinal o "Dia da Briga" acontece, e nosso companheiro está tão embrutecido por não poder proporcionar nada, que acaba se convencendo que tudo ou quase tudo é supérfluo. Esta compra, naturalmente será feita com o dinheiro do “bico”. E haja bico, para que esses Militares possam comprar o básico!

E aí aparece o Dia das Mães, e esse homem lembra que tem mulher, mãe e sogra...

Olha a tortura aí, gente!!!

Naturalmente os filhos, semanas antes começam a pedir ao Militar para comprar o presente “pra mamãe”, e ele lembra que além de não poder fazer isso, vai ter que “bancar um almoço melhorado"!

BINGO!

Este Militar, invariavelmente ou estará “de serviço” ou no Bico!

Mas naturalmente para não desapontar os filhos, passará na feirinha e comprará um lindo pano de prato, bordado. Está certo: já deve ser o décimo pano de prato que a esposa ganha, mas fazer o quê?

Ou então nosso companheiro, com aquela cara de pau que o Governo lhe impõe, não compra nada e ainda fica azedo o dia inteiro!

Já sei que alguns vão dizer: - Christina, não fale assim! Existem pessoas que não tem o que comer...

Sei disso, mas este grupo de pessoas à qual me refiro, arriscam diariamente suas vidas, estão quase sem ter o que comer, e são tratados de maneira aviltante, enquanto os paladinos do Governo, comem do bom e do melhor, e estão pouco se lixando para os HERÓIS SOCIAIS.

Então amigas, esposas, sogras e mães: engulam mais uma vez esse sapo e recebam com muita alegria aquele “Perfex” já tradicional que os filhos trazem da Escola, com o “Eu te amo Mamãe”!.

Hem???? Aquele lingerie? Ou a bolsa? Um Sapato? Perfume?

Ai, Ai, Ai...

QUERIDA: ENGULA O CHORO E A RAIVA, MAIS UMA VEZ!!!

Quem sabe quando sua visinha vir pagar as compras que fez do Avon (ninguém da rua te aguenta mais com aquela revistinha), você possa comprar uma lingerie que ela vende da De Millus (pode estar certa, todo mundo também corre desta visinha, ela tem várias revistas que oferecem tudo) ! Afinal companheira, seja forte: VIVEMOS DE ESCAMBO!

Um Feliz Dia das Mães a todas as mulheres que estão juntas aos Militares Estaduais, pedindo a estas um pouco mais de sublimação de seus mínimos desejos!

Aos Militares Estaduais, inclusive ao bravo Corpo Feminino das Instituições, deixo esta letra de uma linda música cantada por Fagner.




GUERREIRO MENINO
Gonzaguinha

Um homem também chora
Menina morena
Também deseja colo
Palavras amenas
Precisa de carinho
Precisa de ternura
Precisa de um abraço
Da própria candura
Guerreiros são pessoas
São fortes, são frágeis
Guerreiros são meninos
No fundo do peito
Precisam de um descanso
Precisam de um remanso
Precisam de um sonho
Que os tornem refeitos
É triste ver este homem
Guerreiro menino
Com a barra de seu tempo
Por sobre seus ombros
Eu vejo que ele berra
Eu vejo que ele sangra
A dor que traz no peito
Pois ama e ama
Um homem se humilha
Se castram seu sonho
Seu sonho é sua vida
E a vida é trabalho
E sem o seu trabalho
Um homem não tem honra
E sem a sua honra
Se morre, se mata
Não dá pra ser feliz
Não dá pra ser feliz
Não dá pra ser feliz
Não dá pra ser feliz



Um brande abraço,
CHRISTINA ANTUNES FREITAS


segunda-feira, 5 de maio de 2008

CRIANÇAS INDIGOS E CRISTAL - DIVALDO PEREIRA FRANCO


Entrevista de Divaldo Pereira Franco ao

Programa Televisivo

O Espiritismo

Responde,

da União Regional Espírita – 7ª Região, Maringá, em 21.03.2007.

http://www.divaldofranco.com/noticias.php?not=42

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Espiritismo Responde - Um de seus mais recentes livros publicados tem por título “A Nova Geração: A visão Espírita sobre as crianças índigo e cristal”. Quem são as crianças índigo e cristal?

DivaldoDesde os anos 70, aproximadamente, psicólogos, psicoterapeutas e pedagogos começaram a notar a presença de uma geração estranha, muito peculiar.
Tratava-se de crianças rebeldes, hiperativas que foram imediatamente catalogadas como crianças patologicamente necessitadas de apoio médico. Mais tarde, com as observações de outros psicólogos chegou-se à conclusão de que se trata de uma nova geração. Uma geração
espiritual e especial, para este momento de grande transição de mundo de provas e de expiações que irá alcançar o nível de mundo de regeneração.
As crianças índigo são assim chamadas porque possuem uma aura na tonalidade azul, aquela tonalidade índigo dos blue jeans (Dra. Nancy Ann Tape).

O índigo é uma planta da Índia (indigofera tinctoria), da qual se extrai essa coloração que se aplicava em calças e hoje nas roupas em geral. Essas crianças índigo sempre apresentam um comportamento sui generis.


Desde cedo demonstram estar conscientes de que pertencem a uma geração especial. São crianças portadoras de alto nível de inteligência, e que, posteriormente, foram classificadas em quatro grupos: artistas, humanistas, conceituais e interdimensionais ou transdimensionais.


As crianças cristal são aquelas que apresentam uma aura alvinitente, razão pela qual passaram a ser denominadas dessa maneira.


A partir dos anos 80, ei-las reencarnando-se em massa, o que tem exigido uma necessária mudança de padrões metodológicos na pedagogia, uma nova psicoterapia a fim de serem atendidas, desde que serão as continuadoras do desenvolvimento intelecto-moral da Humanidade.Essas crianças não poderiam ser confundidas com as portadoras de transtornos da personalidade, de comportamento, distúrbios

Espiritismo Responde – da atenção? Como identificá-las com segurança?

Divaldo - Essa é uma grande dificuldade que os psicólogos têm experimentado, porque normalmente existem as crianças que são portadoras de transtornos da personalidade (DDA) e aquelas que, além dos transtornos da aprendizagem, são também hiperativas (DTAH), mas os estudiosos classificaram em 10 itens as características de uma criança índigo, assim como de uma criança cristal.


A criança índigo tem absoluta consciência daquilo que está fazendo, é rebelde por temperamento, não fica em fila, não é capaz de permanecer sentada durante um determinado período, não teme ameaças...


Não é possível com essas crianças fazermos certos tipos de chantagem. É necessário dialogar, falar com naturalidade, conviver e amá-las.


Para tanto, os especialistas elegem como métodos educacionais algumas das propostas da doutora Maria Montessori, que criou, em Roma, no ano de 1907, a sua célebre Casa dei Bambini, assim como as notáveis contribuições pedagógicas do Dr. Rudolf Steiner. Steiner é o criador da antroposofia. Ele apresentou, em Stuttgart, na Alemanha, os seus métodos pedagógicos, a partir de 1919, que foram chamados Waldorf.


A partir daquela época, os métodos Waldorf começaram a ser aplicados em diversos países. Em que consistem? Amor à criança. A criança não é um adulto em miniatura. É um ser que está sendo formado, que merece o nosso melhor carinho. A criança não é objeto de exibição, e deve ser tratada como criança. Sem pieguismo, mas também sem exigências acima do seu nível intelectual.


Então, essas crianças esperam encontrar uma visão diferenciada, porque, ao serem matriculadas em escolas convencionais, tornam-se quase insuportáveis. São tidas como DDA ou DTAH. São as crianças com déficit de atenção e hiperativas. Nesse caso, os médicos vêm recomendando, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, a Ritalina, uma droga profundamente perturbadora. É chamada a droga da obediência.


A criança fica acessível, sim, mas ela perde a espontaneidade. O seu cérebro carregado da substância química, quando essa criança atinge a adolescência, certamente irá ter necessidade de outro tipo de droga, derrapando na drogadição.
Daí é necessário muito cuidado.


Os pais, em casa (como normalmente os pais quase nunca estão em casa e suas crianças são cuidadas por pessoas remuneradas que lhes dão informações, nem sempre corretas) deverão observar a conduta dos filhos, evitar punições quando errem, ao mesmo tempo colocando limites. Qualquer tipo de agressividade torna-as rebeldes, o que pode levar algumas a se tornar criminosos seriais. Os estudos generalizados demonstram que algumas delas têm pendores artísticos especiais, enquanto outras são portadoras de grandes sentimentos humanistas, outras mais são emocionais e outras ainda são portadoras de natureza transcendental.
Aquelas transcendentais, provavelmente serão os grandes e nobres governantes da Humanidade no futuro.


As artísticas vêm trazer uma visão diferenciada a respeito do Mundo, da arte, da beleza. Qualquer tipo de punição provoca-lhes ressentimento, amargura que podem levar à violência, à perversidade.

Espiritismo Responde – Você se referiu às características mentais, emocionais dessas crianças. Elas têm alguma característica física própria? Você tem informação se o DNA delas é diferente?

Divaldo - Ainda não se tem, que eu saiba, uma especificação sobre ela, no que diz respeito ao DNA, mas acredita-se que, através de gerações sucessivas, haverá uma mudança profunda nos genes, a fim de poderem ampliar o neocórtex, oferecendo-lhe mais amplas e mais complexas faculdades. Tratando-se de Espíritos de uma outra dimensão, é como se ficassem enjauladas na nossa aparelhagem cerebral, não encontrando correspondentes próprios para expressar-se. Através das gerações sucessivas, o perispírito irá modelar-lhes o cérebro, tornando-o ainda mais privilegiado.


Como o nosso cérebro de hoje é um edifício de três andares, desde a parte réptil, à mamífera e ao neocórtex que é a área superior, as emoções dessas crianças irão criar uma parte mais nobre, acredito, para propiciar-lhes a capacidade de comunicar-se psiquicamente, vivenciando a intuição.


Características físicas existem, sim, algumas. Os estudiosos especializados na área, dizem que as crianças cristal têm os olhos maiores, possuem a capacidade para observar o mundo com profundidade, dirigindo-se às pessoas com certa altivez e até com certo atrevimento... Têm dificuldade em falar com rapidez, demorando-se para consegui-lo a partir dos 3 ou dos 4 anos. Entendemos a ocorrência, considerando-se que, vindo de uma dimensão em que a verbalização é diferente, primeiro têm que ouvir muito para criar o vocabulário e poderem comunicar-se conosco. Então, são essas observações iniciais que estão sendo debatidas pelos pedagogos.

Espiritismo Responde – Com que objetivo estão reencarnando na Terra?

Divaldo - Allan Kardec, com a sabedoria que lhe era peculiar, no último capítulo do livro A Gênese, refere-se à nova geração que viria de uma outra dimensão. Da mesma forma que no tempo do Pithecanthropus erectus vieram os denominados Exilados de Capela ou de onde quer que seja, porque há muita resistência de alguns estudiosos a respeito dessa tese, a verdade é que vieram muitos Espíritos de uma outra dimensão. Foram eles que produziram a grande transição, denominada por Darwin como o Elo Perdido, porque aqueles Espíritos que vieram de uma dimensão superior traziam o perispírito já formado e plasmaram, nas gerações imediatas, o nosso biótipo, o corpo, conforme o conhecemos.


Logo depois, cumprida a tarefa na Terra, retornaram aos seus lares, como diz a Bíblia, ao referir-se ao anjo que se rebelara contra Deus – Lúcifer.


Na atualidade, esses lucíferes voltaram. Somente que, neste outro grande momento, estão vindo de Alcione, uma estrela de 3ª. grandeza do grupo das plêiades, constituídas por sete estrelas, conhecidas pelos gregos, pelos chineses antigos e que fazem parte da Constelação de Touro.


Esses Espíritos vêm agora em uma missão muito diferente dos capelinos.


É claro que nem todos serão bons. Todos os índigos apresentarão altos níveis intelectuais, mas os cristais serão, ao mesmo tempo, intelectualizados e moralmente elevados.

Espiritismo Responde – Já que eles estão chegando há cerca de 20, 30 anos, nós temos aí uma juventude que já está fazendo diferença no Mundo?

Divaldo – Acredito que sim. Podemos observar, por exemplo, e a imprensa está mostrando, nesse momento, gênios precoces, como o jovem americano Jay Greenberg considerado como o novo Mozart. Ele começou a compor aos quatro anos de idade. Aos seis anos, compôs a sua sinfonia. Já compôs cinco. Recentemente, foi acompanhar a gravação de uma das suas sinfonias pela Orquestra Sinfônica de Londres para observar se não adulteravam qualquer coisa.


O que é fascinante neste jovem, é que ele não compõe apenas a partitura central, mas todos os instrumentos, e quando lhe perguntam como é possível, ele responde: “Eu não faço nenhum esforço, está tudo na minha mente”.


Durante as aulas de matemática, ele compõe música. A matemática não lhe interessa e nem uma outra doutrina qualquer. É mais curioso ainda, quando afirma que o seu cérebro possui três canais de músicas diferentes. Ele ouve simultaneamente todas, sem nenhuma perturbação. Concluo que não é da nossa geração, mas que veio de outra dimensão.


Não somente ele, mas muitos outros, que têm chamado a atenção dos estudiosos. No México, um menino de seis anos dá aulas a professores de Medicina e assim por diante... Fora aqueles que estão perdidos no anonimato.

Espiritismo Responde – O que você diria aos pais que se encontram diante de filhos que apresentam essas características?

Divaldo - Os técnicos dizem que é uma grande honra tê-los e um grande desafio, porque são crianças difíceis no tratamento diário. São afetuosas, mas tecnicamente rebeldes. Serão conquistadas pela ternura. São crianças um pouco destrutivas, mas não por perversidade, e sim por curiosidade.


Como vêm de uma dimensão onde os objetos não são familiares, quando vêem alguma coisa diferente, algum objeto, arrebentam-no para poder olhar-lhes a estrutura.


São crianças que devemos educar apelando para a lógica, o bom tom.


A criança deve ser orientada, esclarecida, repetidas vezes.


Voltarmos aos dias da educação doméstica, quando nossas mães nos colocavam no colo, falavam conosco, ensinavam-nos a orar, orientavam-nos nas boas maneiras, nas técnicas de uma vida saudável, nos falavam de ternura e nos tornavam o coração muito doce, são os métodos para tratar as modernas crianças, todas elas, índigo, cristal ou não.

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À nós pais, avós e educadores, fica esta entrevista para que

possamos refletir melhor

sobre como estamos educando nossas crianças.

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Um abraço,

CHRISTINA ANTUNES FREITAS